Abordagem para o ensino da matemática de forma participativa, colaborativa e lúdica para estimular o aprendizado, auto-estima e gosto pela matemática. Projeto apoiado pelo Instituto TIM.

domingo, 24 de novembro de 2013

O que fazer?

A maior parte das atividades dessa semana foram relacionadas à atividade do sanduíche. Nas turmas de 2º ano eu resolvi dar uma folha branca e ensinar como fazer um quadrado no papel, cortar as partes e comparar. Em algumas turmas, mesmo vendo que os pedaços ocupavam o mesmo espaço, eles ainda me diziam que o triângulo era maior. Então, antes de chegar ao sanduíche, nas outras turmas, eu resolvi cortar, com cortes de mesmo tamanho, um retângulo e fazer uma tabela associando o número de cortes com o de pedaços. Depois disso, eu perguntei qual pedaço era maior e o porquê. O que fazia um pedaço ser maior do que outro? Depois disso eu perguntava quantos pedaços menores equivaliam ao pedaço maior. Depois disso, nas turmas que conseguiam evoluir, eu aplicava a atividade do sanduíche. 
Atividades à parte, o meu maior problema dessa semana foi a minha aluna com síndrome de Down. Na aula anterior à dessa semana ela não queria participar. Então eu conversei com ela, disse que ia deixar ela participar muito e ela concordou em ir. Só que nessa escola as crianças brigam para sentar na cadeira maior (as cadeira têm tamanhos diferentes). Ela entrou na briga das cadeiras e ficou brava com um colega, saiu da sala, fui conversar com ela e ela acabou não querendo voltar nem para a sala dela e nem para a minha. Ao final eu deixei ela livre e ela escolheu voltar para a minha sala. Mandei os outros para a sala de aula deles e fiz uma bailarina com ela para ver se ela se acalmava. Tudo bem até aí. Só que na última aula ela não quis ir. Eu deixei. O que eu faço? E se ela não quiser ir nunca mais? 


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