Abordagem para o ensino da matemática de forma participativa, colaborativa e lúdica para estimular o aprendizado, auto-estima e gosto pela matemática. Projeto apoiado pelo Instituto TIM.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Elefante branco.

A ideia desse post é ilustrar como uma estrutura física da sala as vezes pode atrapalhar o processo educativo ao criar um foco grande de distração. Em uma das escolas que trabalho existe no fundo das sala uma parede que teoricamente deveria ter um alguma função, em algumas turmas ela realmente é utilizada como armário, após a colocação de portas. Mas em várias outras salas, inclusive aquelas em que trabalhamos, essa paredes servem apenas como um "elefante branco", sem nenhuma função prática positiva. Já em termos negativos ela é um prato cheio, as crianças mais agitadas adoram se esconder atrás, se pendurar e etc. A foto abaixo (tirada no finalzinho de uma aula essa semana) ilustra perfeitamente o tipo de risco que as crianças podem se por ao "brincar" nessa parede. Esse tipo de estrutura dentro da sala de aula acaba fazendo com que muitas vezes eu passe mais tempo preocupado com a integridade das crianças durante a aula (pedindo para que eles não se pendure, querendo saber o que estão fazendo atrás da parede etc), do propriamente dando atenção para aqueles que já se envolveram com a atividade proposta. Ao final, essa estrutura acaba sendo um dos maiores obstáculos para uma aula mais produtiva.
Obs: felizmente até hoje nenhuma criança se machucou durante suas peripécias no tal cantinho.

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