Abordagem para o ensino da matemática de forma participativa, colaborativa e lúdica para estimular o aprendizado, auto-estima e gosto pela matemática. Projeto apoiado pelo Instituto TIM.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Às terças-feiras, eu dou aula em uma escola que, embora situada em um bairro bom, atende a crianças bastante necessitadas, principalmente de atenção.
Eu não consigo aplicar o círculo com eles, pois passo, pelo menos, 30 minutos da aula, pedindo para que eles prestem atenção. 
Nesta última terça, tive problemas nessa escola, um aluno me empurrou e me desrespeitou, tive que tirá-lo da sala. Depois disso, fiquei muito chateada e mal consegui terminar a aula. Quando o sinal tocou todas as crianças saíram correndo, exceto uma: ela estava tentando resolver o labirinto.

Será que estou no caminho certo? Será que atingir uma criança já é o suficiente?

2 comentários:

  1. Oi Kayleigh, onde conseguimos trabalhar normalmente os resultados parecem ser muito animadores. Mas existem escolas e turmas disfuncionais e para elas precisamos desenvolver e adaptar novos instrumentos: essa é uma lição importante do nosso piloto, precisamos de reforços para aprender a lidar com essas crianças, que via de regra, são as que mais precisam e que impõem, elas mesmas, obstáculos para a atuação do professor/a. Grande abraço

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  2. Uma por vez, Kayleigh! Não desista! Não podemos esquecer que alguns deles têm problemas que nem nos nossos pesadelos imaginamos viver... É a triste realidade brasileira.

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