Abordagem para o ensino da matemática de forma participativa, colaborativa e lúdica para estimular o aprendizado, auto-estima e gosto pela matemática. Projeto apoiado pelo Instituto TIM.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Postagens, relatos e afins...
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Semana passada foi um pouco difícil. A aplicação do Círculo ficou prejudicada (Problemas de saúde) e as poucas aulas que dei nem pude registrar.
Mas, nessa semana, fiz a aplicação do Questionário 1 com alguns novos alunos devido às alterações no formato original (faixa etária). Mas acabei perdendo meu espaço de sala de aula, daí precisei usar um espaço ao ar livre, o que, surpreendentemente, ajudou nessa atividade. É bastante interessante ver alunos que normalmente faltam se matar, seja no Mais Educação, seja em aula regular, agindo como em um grande trabalho de equipe. Mesmo que não seja "permitido", sempre temos um aluno ajudando, na interpretação ou na resolução. Legal foi uma aluna que sempre fez questão de dizer que não me suporta, ter me ajudado na aplicação da atividade (Máquina de Funções). Na sexta, meu horário é livre, mas, com o aumento do número de alunos do 4º ano, precisei arrumar uma outra turma para atender essa demanda (4º Ano Aa e Ab).
O mais interessante foi uma aluna nova, a Laila (4º ano vespertino). Uma aluna de 12 anos (do tamanho de 15, maior até que eu!) na resolução da questão sobre o maior e o menor números. Ela respondeu algo que me deixou surpresa. Um colega disse: "Ah, eu sei qual é o maior número: é 1000 (mil)!" Daí Laila respondeu: "Mas não pode! Número não tem fim! Como pode mil ser o maior número?" Mas, ó, pró, vou colocar aqui nove (9) aqui na resposta porque não sei como se escreve um número sem fim. Sei que não tem fim, mas aí vou usar o 9 porque é o maior número escrito que conheço." Fiquei meio sem saber o que dizer, pois não podia interferir no pensamento deles.
Hoje (14/11) não foi possível aplicar as atividades do Círculo por causa da Prova Brasil e de uma outra atividade avaliativa do MEC (AMA, creio eu). Aff, como disse Gustavo, só podemos fazer o que podemos.
Bom, espero que, semana que vem, possa finalmente usar os materiais que pensei para aplicar o Círculo na Semana da Consciência Negra.
Abraços!
Adriana Paixão.
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