Obrigado pelo relato franco e direto Bárbara. Você tem razão. São em escolas desse tipo que percebemos a complexidade dos problemas que habitam as páginas de relatórios sociais e estatísticas no nosso país. São em escolas desse tipo que vemos o berço da desigualdade, da pobreza, da miséria humana que leva a múltiplas formas de violência, em relação as quais não sabemos depois o que fazer. Mas por isso mesmo, são em escolas desse tipo onde jogamos o futuro do nosso país e que por isso precisamos de energia redobrada para enfrentar as situações de disfuncionalidade do ensino público que geram o estado caótico refletido em algumas das estatísticas que vemos, tão rapidamente, no noticiário.
Precisamos usar todos os instrumentos que temos do Círculo da Matemática para enfrentar essa situação. Precisamos não desistir e acreditar que nossa insistência vai mudar, com muita determinação, não somente o destino dessas crianças mas de todo o nosso país. Mas essas palavras não vão mudar nada. Vamos partir para a ação. Vamos marcar uma reunião com nossa coordenação do Círculo para pensar estratégias para conquistar essas crianças. Não vai ser fácil. Ninguém disse que seria. Mas o retorno disso pode ser um país melhor para todos. Na sala de aula ainda temos uma chance de ganhar essa batalha. Depois, será tarde demais. O futuro é agora!
Flavio, muito obrigada pela mensagem. Concordo com tudo que você falou, mas acho que a questão é prévia às questões que o circulo busca atender. Como a Caroline colocou no post dela sobre crianças e violências, acho que o ambiente, a forma que as crianças aprendem a se relacionar influenciam diretamente na capacidade que elas tem de aprender. Sinto que devemos pensar em algo mais a ser feito.
ResponderExcluir