Abordagem para o ensino da matemática de forma participativa, colaborativa e lúdica para estimular o aprendizado, auto-estima e gosto pela matemática. Projeto apoiado pelo Instituto TIM.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Lidando com o inesperado
Na semana que passou, mais especificamente na quinta-feira, trabalho a manhã inteira numa mesma escola, com uma mesma turma (4 turminhas, neste caso). Na primeira turminha eu tenho gêmeos que durante todas as aulas anteriores ficavam totalmente dispersos, iam pegar livros, ficavam olhando pro nada, etc. Nesta aula em específico eu fiz a atividade do relógio e para a minha mais profunda surpresa, estavam todos ligadíssimos no problema pois até mesmo os gêmeos não paravam de olhar o quadro, dando seus palpites, analisando os palpites dos colegas e tentando me ajudar a resolver alguns problemas que eu pensei enquanto dirigia para chegar na escola, afinal, eles precisavam entender por que "cargas d'água" eu estava fazendo certos questionamentos. Em todas as aulas anteriores eles sempre perguntavam se podiam ir embora ou ir ao banheiro e dessa vez em específico eles até se chatearam quando eu disse que a aula havia acabado. Todos em geral estavam bem menos dispersos nesta atividade, diga-se de passagem. Algo bastante relevante que preciso dizer é que exatamente nesta quinta a professora deles havia faltado e colocaram um dos colaboradores para brincar de forca com eles de modo que o vencedor ganharia uma caixa de chocolates. E aí cabe a meus colegas leitores refletir o quanto a atividade do relógio deve ter sido proveitosa por si só para eles, para que quase todos (dois deles não quiseram sair da sala) nem sequer lembrassem da tal caixa de chocolates que estava em jogo.
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