Na última semana iniciei minhas
atividades no Círculo na cidade de Porto Alegre, foi um misto de esperança e
tristeza. Esperança por vê um potencial enorme nas crianças, vê que quando
estimulados de uma forma diferente elas correspondem, vê que aqueles, que a
princípio pensamos “esse(a) vai dar trabalho” , responderem um pergunta correta
ao mesmo tempo que querem se jogar no chão sem motivo aparente. Tristeza ao
perceber que falhamos como sociedade ao não darmos as condições mínimas
necessárias para todo esse potencial não se perca, e vê que ainda precisamos
fazer muito para que isso não aconteça. Isso fica mais evidente nas turmas mais
avançadas, maior número de crianças com dois a três anos de atraso, menos
motivadas, com falhas em conceitos básicos. Muitas vezes as turmas mais novas
passam a impressão de terem um desempenho maior. Ou seja, alguma coisa no meio
do caminho as fez perder algo que já tinham anteriormente. Temos uma caminhada
longa pela frente.
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