Abordagem para o ensino da matemática de forma participativa, colaborativa e lúdica para estimular o aprendizado, auto-estima e gosto pela matemática. Projeto apoiado pelo Instituto TIM.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Um dia após o outro...

No segundo workshop, conversamos sobre muitos aspectos que melhoravam com o decorrer das 12 aulas do Círculo.
Hoje, na 5ª aula de uma das minhas turmas de 1° ano, pude notar como a atenção deles foi conquistada aula após aula!



Fiz o sanduíche , porém, já percebi que as crianças pequenas tendem a se dispersar muito rápido, por isso a manipulação é uma importante ferramenta.
Eles dobraram e pintaram seus próprios sanduíches.





Depois recortaram os pedaços. A maioria achava que o pedaço rosa era o maior de todos.

A surpresa que cada um ia tendo ao encaixar os pedaços cortados no sanduíche vermelho foi maravilhosa!
  A certeza que eles tinham ao responder à pergunta: "Qual é o maior pedaço?" foi se consolidando até que todos declararam: " Todos são maiores!"


Como o Bob Kaplan disse, no segundo workshop, o momento da abstração vem de cada criança.
Mas, ao fim, desenhei outros dois sanduíches na lousa e dividi cada um em três pedaços iguais, mas com formatos diferentes e perguntei: "E agora, qual é o maior pedaço?" "São iguais, professora!" responderam prontamente. Eles já tinham feito uma descoberta, sozinhos! Eu não ia "enganá-los" de novo com aquela pergunta. E, dentro de cada mente, uma semente foi plantada. Se alguém precisar, eles sabem mostrar que se dividirmos um sanduíche em pedaços iguais  independente do formato, os pedaços são iguais! O conhecimento é deles, conquistado por eles!

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