Abordagem para o ensino da matemática de forma participativa, colaborativa e lúdica para estimular o aprendizado, auto-estima e gosto pela matemática. Projeto apoiado pelo Instituto TIM.

sábado, 20 de setembro de 2014

Situações inesperadas sempre poderão surgir...

Tentei usar a ideia de subsolo com um 3ºano, mas à exceção de uma aluna, nos prédios em que eles moram ou frequentaram o andar abaixo do térreo não é indicado como –1. Expliquei para os alunos que na reta era como nos prédios e fui preenchendo a reta com os números negativos junto com eles, sem problemas. Entretanto, eles não entendiam para que serviam os números negativos e então eu introduzi a ideia de ganhar e dever usando o banco como referência. Com alguma dificuldade, eles entenderam a ideia e fizemos alguns exemplos de operações. Com números maiores, eles se confundiam e assim, falei para eles que era possível realizar estas operações na reta como havíamos feito antes. Juntos, fizemos algumas operações na sem grandes problemas e eles parecem entender o conceito.
Numa turma de 5ºano, uma aluna já conhecia os números negativos, sabendo, inclusive, como operar com eles. Consegui apresentar esses números para esta turma sem grandes dificuldades, só precisei contextualizar o uso deles com a ideia do banco. Já numa turma de 2ºano não consegui trabalhar, satisfatoriamente, os números negativos com as ideias de temperatura e subsolo e nem com a do banco. Um aluno teve extrema dificuldade em entender a ideia de dever dinheiro e apesar disso ficava fazendo graça, dando pouca atenção às minhas tentativas de explicar isso para ele e atrapalhando o desenvolvimento da aula. Nesse encontro, consegui apenas esclarecer esse uso dos números negativos.  Assim, a ideia de ganhar e dever dinheiro é bem próxima da realidade dos alunos, mas não de todos eles e temos de estar preparados para lidar com este tipo de situações, em que o que foi pensado não ocorreu da forma esperada. Cada aula é um desafio a ser enfrentado. 

Ana Paula Irineu,
São Paulo. 

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