A máquina de funções, de fato, é uma das atividades que mais interessam as turmas. Porém as minhas turmas menores (de 2º ano) tinham muita dificuldade em entender o processo, além de que se prendiam muito no tipo de máquina que seria, em vez dos números. Mesmo com analogias à máquina de lavar, onde a roupa entra suja e sai limpa, era bem difícil explicar. Daí resolvi, numa turma, desenhar uma casa, que não fica em Belém ou no Brasil, mas sim em outro planeta, o dos números. Onde eles moravam, tinha uma casa aonde eles podiam ir caso se cansassem daquela aparência deles (alguém conhece um lugar assim? Cabeleireiro, loja de roupa...). Mas o nome dessa casa era Casa das Operações. Seria um centro cirúrgico? Ora, quais as operações matemáticas que são conhecidas? Por alguma razão, foi bem mais fácil dessa maneira.
Além disso, eu estava pensando numa proposta diferente da máquina de funções. Nunca fiz desse jeito, e não sei se alguém já pensou nisso. Mas e se trabalhássemos de modo que o importante é deduzir o domínio da função, em vez da função em si? Estamos tão acostumados a usar apenas o R que esquecemos que isso também pode mudar. Em turminhas que já estão familiarizadas com a máquina de funções, elas se desprenderiam da função com mais facilidade para focar em que números que a máquina aceita, e quais ele não aceita?
Exemplos bem simples (e que envolvem outras atividades): a máquina que só aceita pares/ímpares; múltiplos de 3/5; números entre 0 e 9; primos; números triangulares/quadrados.
Alguma idéia? Plz, dêem opiniões.
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