Essa semana retomei em algumas turmas a atividade de multiplicação na reta numérica. Ao invés da bailarina, cada aluno escolheu um animal, deu nome a ele e o colocou no número zero (na primeira parte da atividade). Eles escolhiam "pular" com o animal pela reta de 2 em 2, ou 3 em 3 (em uma turma chegaram a fazer de 11 em 11 e descobriram por si mesmos que a tabuada do 11 é "muito fácil!") e também escolhiam a quantidade de pulos que queriam dar. Como já tínhamos trabalhado essa atividade anteriormente, formalizamos um pouco mais nessa semana e os alunos escreviam 2x3, por exemplo, para 3 pulos de 2 em 2 etc.
Depois, eles começaram a escolher outros números onde colocar seus animais além do zero e continuamos a atividade da mesma maneira. Eles precisavam descobrir porque agora o resultado não era mais a multiplicação exata. Em algumas turmas (principalmente 3º e 4º ano), os alunos logo associaram que o resultado era a multiplicação mais (+) ou menos (-) o número em que haviam começado e logo pudemos montar uma expressão. Com os alunos de 2º ano apenas alguns chegaram a essa conclusão enquanto outros não demonstraram entender.
Foi interessante retomar essa atividade e ver o amadurecimento deles em relação às mesmas questões já realizadas anteriormente. Além disso, retomar atividades é ótimo para percebermos quais alunos realmente entenderam as questões e quais alunos precisam de um maior incentivo. Percebi que alguns alunos mostraram grande naturalidade com a atividade, mas outros alunos já tinham "esquecido", talvez por não terem entendido tão bem a proposta em aulas passadas. Finalmente, é ótimo ver que a matemática sempre pode ser criada, mesmo em situações que se repetem: há sempre algo novo que que pode se revelar em um mesmo problema!
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