Abordagem para o ensino da matemática de forma participativa, colaborativa e lúdica para estimular o aprendizado, auto-estima e gosto pela matemática. Projeto apoiado pelo Instituto TIM.

domingo, 5 de outubro de 2014

A experiência do erro

Numa das aulas do círculo perdi a grande oportunidade de desenvolver uma atividade pelo fato de não aproveitar a fala da aluna. Pedi para os alunos sentarem e fui conversar com eles, pois naquele dia eles estavam muito agitados e não estavam me ajudando, expliquei que não seria possível continuar porque dependia deles para continuar a aula. Então uma menina falou “tio, conta uma história de terror para a gente” pedi que ela contasse uma porque não consegui formular nada rápido, ela contando e eu pensando... Não consegui formular nada que desse para aproveitar aquele momento e retomar a atenção dos alunos, tive que mudar de assunto, mas minha decepção ficou tão nítida que o nível da aula caiu ainda mais. Naquele dia fiquei chateado pela oportunidade perdida, até porque no final da noite já sabia exatamente tudo que poderia ter feito naquele momento.

Durante essa semana tive a oportunidade de me redimir, no final de uma aula outra aluna me pediu pra contar uma história, fiquei todo empolgado, mas me contive, pedi para ela contar a que ela sabia e depois iniciei a minha, parecia mágica! Todos olhando pra mim, prestando atenção, inventando nomes dos personagens e formando a história, consegui propor a ideia de que tinha um guerreiro que entrou num labirinto e que nesse labirinto tinha um monstro. O guerreiro tinha que sair vivo para que pudesse se casar com a princesa que o esperava no final do labirinto. Desenho no quadro, crianças ansiosas e atentas até que o sinal toca e é hora de ir embora “ahhhh...” e como o ápice de uma conquista me senti renovado e ansioso pela próxima aula. É hora do labirinto!


Felipi Marques
RJ/ Duque de Caxias.

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