O jogador tinha a bola nos pés e os alunos escolhiam se queriam que o chute dele levasse a bola a pular de 2 em 2, ou 3 em 3, etc. A meta era que acertasse o gol.
Logo, surgiram perguntas como: "Pode chutar direto?", ou "A bola pode pular de 1 em 1?", eles chegaram a conclusão que sim e fomos anotando todos os tipos de pulos que geravam gol e os que não davam gol.
Em algumas turmas, especialmente 4º ano, eles conseguiram associar os resultados positivos com multiplicação ou divisão. Em outras apenas, conseguiram enxergar alguma lógica, mas não formalizaram.
Em uma turma de 3º ano, onde a reta ia até o 50, chegaram a conclusões bem interessantes, pois além de verem os tipos de pulos que davam certo, começaram a contar a quantidade de pulos, ou seja, registravam no quadro o que funcionava da seguinte forma:
50 pulos de 1 em 1 : ok!
2 pulos de 25 em 25: ok!
10 pulos de 5 em 5: ok!
5 pulos de 10 em 10: ok!
- Eles logo acharam engraçado que funcionava com 10 pulos de 5 em 5 e 5 pulos de 10 em 10 (disseram que parecia que um completava o outro) e conjecturaram: "Então, se funciona com 2 pulos de 25 em 25, será que funciona com 25 pulos de 2 em 2?" - testamos... e eles ficaram maravilhados que funcionava. Assim, foram tentando descobrir os outros tipos de pulos que funcionavam e junto utilizavam o que tinham descoberto. Perguntei a eles porque será que isso acontecia, mas, nesse momento, a aula terminou... Acho que foram para casa com algoi interessante para pensar e descobrir...
Nenhum comentário:
Postar um comentário