Em uma das turmas, tive um aluno que, no primeiro questionário, preencheu apenas o seu nome. Mesmo depois de vários encontros, era difícil fazê-lo participar das aulas.
Tive uma surpresa quando, um dia, em uma atividade em que fiz o jogo da senha (adivinhar um número), ele me pediu para escrever os números na lousa! (eu escrevia os algarismos de 0 a 9 na lousa para que as crianças pudessem, primeiro, observar quais os algarismos que formavam o número que eu tinha em mente).
No questionário final, não tinha muita esperança de que ele quisesse respondê-lo. Realmente, logo que entreguei o questionário para a turma, ele se negou a fazer. Abaixou a cabeça e lá ficou. Sentei do seu lado e pedi, educadamente, que ele pelo menos colocasse seu nome. Fui lendo as questões para ele e ele respondeu mais de metade das questões!
No outro dia, fui a mesma escola para dar aula para outras turmas e este aluno me abraçou e sorriu. Depois de tantos altos e baixos, não poderia ter tido uma despedida mais feliz.
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