sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Vou falar um pouco da aula de hoje, que foi tão bacana que eu sai eufórica direto da sala para compartilhar a experiência com vocês. Hoje eu resolvi trabalhar com as crianças a atividade que nossas colegas, Samanta e Franciele, expuseram no último workshop, da qual peço perdão desde já por não lembrar o nome, mas basicamente trata-se de formar quadrados com os pontinhos em números triangulares.
Eu comecei explorando exatamente esta ideia para que eles fossem abrindo a mente e percebendo uma relação entre o números de pontos com o tanto da figura geométrica que era possível obter. Como eles reagiram tão bem, fui expandindo a ideia e a quantidade de pontos e o resultado, é claro, era o aumento do número de quadrados possíveis.
Bom, mas o que me surpreendeu mesmo foi uma observação linda que eles fizeram ao final da atividade. Chamaram minha atenção para o fato deles partirem de um ponto e irem formando gradualmente figuras geométricas, como por exemplo, traçar os pontos, depois encontrar triângulos ligando estes pontos e em seguida formar quadrados com os triângulos que foram encontrados ou ainda traçar os pontos, depois encontrar quadrados ao ligar os pontos e posteriormente formar um trapézio ou losango (é claro que eles não sabiam o nome, mas identificaram uma forma geométrica) com os quadrados que foram encontrados. Esta percepção, chegar a esta conclusão por si sós, pra mim foi muito incrível e gratificante, por que nem eu mesma havia observado desta forma.
Infelizmente não pude tirar mais e melhores fotos de quando eles traçaram o contorno das figuras por que meu celular descarregou (Tinha que ser logo neste momento?!) e por isso ilustrei mais ou menos como era.
Beijos e bom trabalho à todos,
Taiane Santana.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Tamanhos do infinito
Depois voltamos para o número menor até chegar no zero. E perguntei a eles o que havia antes do zero. De início eles responderam que não era nada. Depois concluíram que existiam números de diferentes tamanhos antes do zero até que conseguiram chegar ao "infinito menor".
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
O Círculo da Matemática do Brasil em: da sala de aula para os corredores da escola.
No início deste mês, fiz a atividade do "Jogo das Bolinhas", é assim que os alunos chamam na escola, essa atividade nos foi apresentada pelo Prof. Stephen Kennedy em nosso V Workshop em Porto Alegre. As crianças, assim como nós gostaram e resultado foi que a atividade saiu da sala para os corredores da escola. E durante o intervalo, ou enquanto estão aguardando o horário de entrar na sala de aula, ou mesmo aguardando seus pais as crianças me pedem para fazer o jogo das bolinhas, e sempre tenho na bolsa folhas de papel A4, e desenho as bolinhas e eles começam a jogar entre eles e logo se forma uma imensa roda em volta.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Números invisíveis
Essa semana descobrimos que os números invisíveis (aqueles que antecedem o número zero) existem, e se chamam números negativos. Para mostra de forma mais concreta os números negativos, como minha sala e no segundo andar e tem um mezanino, estabelecemos que o zero era o chão, tudo a cima dele era positivo e abaixo negativo. Um grupo desceu as escadas e o outro não, conforme descíamos a escada "diminuíamos" de tamanho. Pois como eles me disseram os números negativos são bem pequenos. Foi uma experiência muito legal, onde surgiram diversas opiniões interessantes, como os números que enxergamos são números reais, verdadeiros que podemos ver, segundo um aluno, já outra aluno disse que os números seguiam ordens, a do 1... 10,11,12,..,19, a do 2, 21,22...29.. E assim assim sucessivamente com todos os outros números. No fim da aula pedi que eles desenhassem o que haviam entendido, e os desenhos foram bem legais!! Essa é uma turminha de segundo ano.
Brianca